Dama, és quem outrora foi meu agrado,
Quem desfez doces sonhos que eu vivia,
Tirou o suave néctar que eu bebia
De teu amor, que hoje se tornou passado.
És quem tirou meu título de amado
Quando aquele amor por mim perecia,
Quem distante de ti não viveria
Pois quebraste meu castelo dourado.
Recebo lágrimas como presente,
Tristeza que hoje me obriga chorar
Lamentando por estares ausente.
Mesmo distante de teu amado olhar,
Saiba que o poeta, amor ainda sente,
Coração que não deixa de te amar!