A mulher da Idade Antiga
Vivia pra seu marido
Guerreiro mui destemido
Bruto, xucro e bom de briga
Era uma usina de intriga
Contudo ela o suportava
Com perfume se banhava
Arrumava a cabeleira
Amava à sua maneira
Sofria e não demonstrava.
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Ele se enchia de vinho
Ela, de amor para dar
Se ele ia guerrear
Ela com muito carinho
Sempre arrumava um jeitinho
De despedirem-se no porto
Sabe Deus se vivo ou morto
Ele iria retornar
Ela ficava a rezar
Pedindo a Deus um conforto.
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Porém quando retornava
Este gaudério opressor
Não demonstrava amor
A quem por ele esperava
A china não reclamava
Era um poço de alegria
Amigo, fosse hoje em dia
Com este empoderamento
Esse jaguara marrento
Nem mais em casa entraria.
BUENAS, TCHÊ - Dr. FRANCISCO MELLO - Criminalista