Imagino o futuro,
em termos...
Não com aquela sanha
de outrora,
de sabê-lo
por antecedência.
Entendo-o, em muito,
como consequencia
dos meus atos,
dos meus pensamentos,
dos meus desejos
dos meus equívocos,
dos meus acertos...
Percebo-o, ainda,
como resposta
de outros atos,
de outros tantos
que, de um jeito ou de outro,
respingam em mim seus fatos.
Meu tempo, meus planos,
meus triunfos e meus enganos...
Quanto disso tudo controlo?
Não me refiro ao incerto,
Disso não depende a vontade.
Mas quanto, de fato,
se encerra em mim
a minha realidade...
23/01/2017