Marcos Valerio de Souza

PAIXÃO CEGA

 

PAIXÃO CEGA

 

Com minha tez ressequida

Com meu andar claudicante

Com meu aflato ofegante

Vou dando passos na vida...

 

Em cada paragem, o pensamento

Dentro de mim fumega:

Pra onde foi a paixão cega

Que dantes era aprisionamento?

 

Perdeu, sem dúvida, o primor

Pois, só a essência bosquejo

Maturo, hoje posso afirmar

 

Não tenho mais grandes desejos

Exceto o de apenas amar

Até morrer de amor.

 

 

     MARCOS VALÉRIO DE SOUZA