SONETO AO NOSSO AMOR - PARTE II
A luz que te acorda, continua a mesma...
Mas, o semblante de santa, está fria.
Já não há suor, mas lágrimas,
Preocupações de um novíssimo dia.
O cheiro de flores, continua vivo,
Mas, em teu momento não há colibris
Talvez haja espinhos, sem cheiros sutis.
Tristes, afiados em tom primitivo
Assim é o amor, de fases distintas...
Agora prazer, amanhã saudades.
Não se constroem amores com ilusões
Se ama assim mesmo, vivendo a verdade.
Plantando esperanças para o amanhã,
Amar por inteiro, em cada metade.