O prazer nos visita a madrugada
Nos invade os poros
Cria fóruns de ternura dentro da nossa alma
A noite no seu ápice nos abraça
Os galos quase cantando
Nos apresentam a surdina do desejo
A madrugada morre
Mas nós continuamos atordoados
Calados nos beijos demorados
A sensação do toque matinal
Convida o animal que nos mora
É assim que atrasamos ao trabalho toda hora.
F€ITIC€IRA