Ao ver-te darei um abraço
Como se fosse a última vez
Pois te amo, mas tu não vês
E a perdi no vazio do espaço
Há, no vasto espaço de minhas memórias
Eternos fragmentos de você em mim
Hoje, compreendo porque sofrias
Sua insegurança refletiu-se em mim
Sem perceber mergulhei-me no orgulho
E afoguei-me numa dor sem fim
Lembro-me do brilho dos teus olhos
Ao olha-los via à mim
Refletido no que havia de mais belo
Na mais bela flor de Jasmim
Adorava lhe observar
Como quem aprecia uma obra de arte
Ao sorrir ofuscava o sol a brilhar
Quisera eu, da sua vida fazer parte