Homem, quem és tu
Quem és tu senão uma alma bêbada
Quem és tu senão um sonho
Materializado
Que as mãos de Deus formatou
Quem és tu senão aquele
Que perigrina nas veredas
De uma estrada finita, infinita...
Com curvas em caracóis
Sombras e sóis...
Quem és tu, homem
Que rir escondendo fraqueza
E chora rindo de tristeza.
Quem és tu, homem bom
Homem mau
Que esconde as mãos
Ao mesmo tempo
Que estende a palma
Sonha profundo
E inebria a alma
Que sonha com o céu
Mas que prefere o mundo!