Meu corpo, o mesmo do lobo
Mas minha alma, de borboleta
E das garras aos olhos, delírio
Sonhos desperta, o deleite amargo
Das presas o ácido, sorriso divago.
Devaneio constante, em terras distantes
Onde os céus transbordam, cores são sangue
Mais rápido que o tempo, mais lento que um momento
O destino subjugado, mudado, por cada pensamento
Vida e não vida coexistem, pós-vida transmutado.