Meus olhos.
Voluptuosamente a buscar os olhos seus.
O aroma de sua boca.
Languida e sensual.
A se nesses versos pudesse traduzir.
Tudo que vai me a alma.
Sem preciso fosse explicar essa minha vida amargurada.
Que de minhas mãos avoaça.
Sei.
Iria compreender.
Sonhos que deixei passar.
Indiferente, Edificados, sensuais.
Quem me dera ser um anjo.
A escutar o vento a assanhar os seus cabelos.
Tornar me por momentos raios de sol.
Aquecendo toda a ternura de vossa pele.
Ouvindo as flores a exalar a beleza que de você emana.
Essa ânsia estranha a me corroer.
Qual crepúsculo a descer sombrio.
Trazendo em seu bojo.
Clarão a iluminar.
Gastaria todas as minhas solas por ser seu par.
Sentir o seu perfume.
Que vicia sem ser vulgar.
Embriagando me sem nenhuma culpa ter.
Rasgar o véu que me tolda.
Ser o açoite ligeiro da penumbra que lhe resguarda.
Tanto penso.
Mas a madame distância.
E o fator preponderante que nos separa.
JC