A desumanização de pouco a pouco
Descendo devagar dentro do poço
Sem sonhos, sem ilusões, eu sempre soube, sempre duvidei
Não é possível dormir, quando se é indesejado, é uma resposta sobre algo
Sinta o trem com toda a velocidade
Cinzas eclodem do maquinário
Não me dirija mentiras, quando eu já sei a verdade
Poderia calar a boca, quando o seu tempo de palco já acabou?
Ladrões de almas, não apenas dinheiro, roubaram tudo
Se escondendo dentro de suas carcaças sujas
O plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória
Você consegue entender? Você consegue compreender? Toda a sua sujeira está voltando contra você
Marcado, pelos seus pecados, não se arrependeu, agora o buraco é mais embaixo
Não, não vou me esquecer da sua cortesia, é difícil respirar quando se está sufocado todo dia
Ossos fracos, caveiras dentro dos seus olhos, não vai voltar, não vai voltar
Sem sonhos, sem ilusões, não é possível dormir quando se é indesejado
Esse seu terno vai apodrecer junto com você, um dia
Esvazie os bolsos, qual a sua desculpa por acabar com o futuro de todos?
Essa é a resposta para todos os mentirosos nesse escalão...