Somos feitos de poeira cósmica,
e estrelas formam o nosso ser,
enquanto dançamos na imensidão do universo.
Há um eclipse em nossos olhos;
nosso sorriso é como cada novo amanhecer.
Somos soprados — e nos refazemos em outro lugar —
sugados por esse buraco negro,
sem saber o que nos aguarda logo em seguida.
Se houve um pingo de esperança,
misturou-se nesses versos...
Mas continuamos a tentar,
pois é só isso que nos resta a fazer.