Hoje pela manhã, ao acordar, percebi que ele estava deitado com as costas viradas para mim. Como sempre faço, eu o abracei. Imediatamente ele se virou e retribuiu o abraço. Acordar ao lado dele é tão bom.
Continuei na cama por um tempo, pensando em tudo o que eu faria naquele dia. Ele se levantou, preparou o bom e saboroso café preto e me chamou. Eu fui, como a criança que corre para se alimentar no seio da mãe, não pelo café, mas sim por quem o havia preparado.
Além do café, preparei o pão de todo dia: duas fatias de pão de forma, dois ovos fritos no azeite e uma fatia de muçarela. O perfeito e maravilhoso café da manhã. Comi, e ele ao meu lado me observava. Senti-me como caça, e como eu queria ser abatida por esse caçador. O olhar dele me mirava, e eu sentia cada bala recheada de amor que ele disparava me acertar e me inundar.
A cada mordida de pão, a cada gole de café, a cada batida do coração, meu corpo se arrepiava, sentindo sua presença ao meu lado.
Eu o amo tanto que cada minuto longe dele parece uma eternidade. Mas que bom, que bom tê-lo ao meu alcance, ao alcance do meu amor, ao alcance do meu querer.
Ah! O amor. O seu amor para mim, e o meu para você.