Lianadesa

Cacos

Não cate meus cacos

Deixe-me exposta a humilhação.

Eu vou por aí,

Enquanto a dor dos ossos é sepultada...

 

Brigo em silêncio quando perco as forças.

Respiro a maldição da dor de coração.

O pior de todos os males invadiu-me a alma...

Já não sou eu que respondo por mim.

 

Nas escadarias escuras recobro o que sobrou.

Bebendo o pior dos vinhos,

Quero sentir a pior das ressacas.

Assim, creio sucumbir à dor da morte

Vivo não mais eu em mim...

Nada mais há em mim para te dar.