mas como se foge de algo que mora dentro?
como se esquece o nome que pulsa no próprio sangue?
você, esse vulto em mim,
esse eco que não cessa — mesmo no silêncio mais absoluto.
não te quero, mas te quero tanto que chego a doer em lugares que nem sabia que existiam.
e tem dias em que acordo vazia de você
e ainda assim transbordando.
fico tentando desamar você com a mesma força com que te inventei.
mas não sei.
talvez o que sinto não seja amor.
talvez seja só um grito querendo nome.