Ribombam os canhões sobre o mundo
o pobre sofre fugindo da desgraça dos ricos
que cospem fogo sobre os humildes
Ribombam os sons da desgraça
o infortúnio dos inocentes
erguem as mãos os loucos para saldar o tirano
enquanto os justos da pátria morrem em campo
lutando por sua bandeira
tremula no céu a glória dos valentes
que em socorro ao mundo derramaram seu sangue
pelo bem do próximo
E morreram os nobres de coração
pelo fim da tirania
os homens da cruz negra
que repousam em solo
teutônico
não verão o sol
mas dormem em paz
pois o mal caiu
tremula a liberdade com o hino da redenção
de quem almeja o futuro
Não ribombam mais os canhões
pois estes calaram-se
mergulhados na escuridão
do passado