Vilmar Donizetti Pereira

VENTO DA ARTE

O único universo 

Cheio de astros 

Cheio de espelhos 

Cheio de prismas 

Mostra o reverso 

Com os livres rastros 

Em tons vermelhos 

Longe das cismas 

 

Com a doce sina 

Pela imensidão 

Que leva à parte 

A íntima miragem 

Enquanto fascina 

Com a sofreguidão 

No vento da arte 

Da calma viagem 

 

Pelo vão do infinito 

Que soa a canção 

De ritmo sublime 

Para além do amor 

Para seguir o rito 

Da bela fascinação 

Que o laço exprime 

Em pleno esplendor