Carlos Lucena

OCASO

OCASO

À tardinha pisca...
E o poente está em brasas
A coruja passeia cruzando a penumbra láctea sobre as casas.
Sento-me ante ao ocaso
De labaredas crepitantes
Fagulhas e faíscas
Ardem excitantes
E as últimas horas do sol
Beijam em orgias delirantes
Os lábios das estrelas.
A noite em um abraço sensual
Enlaça a extensão da Terra
Em um encontro de amor astral
E assim, o dia se encerra!