Tudo é unicamente humano:
o tempo, a natureza ou Deus.
Todos têm a mesma origem —
maldições da carne.
Sob tanta fragilidade,
sonhamos com o eterno,
e o reflexo que tem em nossas vidas
é a presença do incompleto.
E Deus:
uma ideia tão somente humana,
ou um desejo do não-humano?
O divino é a antítese da carne,
a subjugação dos limites
e do fim.
Deus é a ponta de fragilidade
que a humanidade almeja perder.