Hébron

O Gênio e a Fada

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Em Satierf a noite luzia
As estrelas faziam claridade 
Mas havia alívio de breu
E não assustava a escuridão 
Que em sua brandura era carinho
Era possível sonhar no sono
E também na vigília...

 

O reino de Satierf adormecia
E se multiplicavam as realidades
Pelas mensagens de Morfeu
Em portais para outra dimensão 
E eram vários portais e caminhos 
Nos céus acima dos sonhos
E sonhos em plena vigília...

 

E desses sonhos que sonhava
De distante lugar misterioso
Envolvido por sublime magia 
Sentindo até no olhar o perfume
Era o brilho de uma estrela guia
Um gênio pacato valoroso
Que falava por versos de poesia 
Foi atraído pela luz de um impossível 
Que de forma inexplicável o guiava
Do seu distante lugar, por esse lume
E por força de uma espiral irresistível 
Em queda ascendente num novo mundo 
De repente, deparou-se com o absurdo

 

Um gênio pacato valoroso
De nome inventado Leumish
Era bardo, letrado e era feiticeiro
E falava por versos de poesia 
Em todas as líguas que sabia
Com charme e seu jeito faceiro
Deparou-se com sua confusão
E do inebriante perfume harmonioso 
Como uma hipnose inesperada
E pela atração daquela luz mágica
Como obra de varinha de condão
Chegou-se diante daquela que sonhava
Era Ediel, magnífica e formosa fada 
E o gênio pacato Leumish era seu sonho
E do onírico efeito da magia de Ediel
Leumish, que buscava a estrela alçada
Encontrou na estrela o deleite de céu
E assim Leumish e Ediel se encontraram

 

Satierf era um mundo fantástico 
Dos portais entre mundos e estrelas 
Terra dos horizontes quânticos
Centro de força e magias siderais 
Que regulam todo o universo
Manipuladas por seres astrais
Pelas mãos de gênios dinâmicos
De elfos, gnomos e a realeza das fadas 
Que dominam as forças naturais
Satierf era um mundo fantástico
E nesse universo ampliado pela magia 
Gênio e Fada rabiscam seus versos

 

Em Satierf já era dia...

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