No sofá, onde o tempo se desdobra em paz,
Um homem repousa, envolto em calor,
Ao lado, a Chihuahua, que ao amor traz
Um brilho que acalma, um inabalável amor.
Seus olhos, faróis em noites de tormenta,
Brilham com a luz de um afeto sincero,
Cada toque dela, suave e atenta,
Leva consolo, como um doce mistério.
Ela pede carinho, como a chuva à terra,
E em seu olhar, um apoio que se oferece,
Um laço profundo, que nunca se encerra,
Uma força sutil que o coração tece.
No silêncio partilhado, há um alicerce,
E o amor é a âncora que a vida parece.
L. R. Ramos, outubro de 2024.