Camões tinha duas amigas
Uma chamada Métrica
À outra chamavam Rima
E as duas se davam tão bem
Que nenhuma da outra ia além
Uma à outra seguia
E o que Rima fazia
Métrica vinha e media
E tudo assim transcorria
Como o poeta queria
Nos versos que escrevia
E as frases obedeciam !
O que Rima ditava
Métrica quantificava
Para nenhum erro haver
E foi assim que Luiz
Tornou-se o Imperador da Poesia
Camões dos versos de pura magia
Que o tempo preservará com alegria !