A autoconsciência é uma assassina lenta
Que pouco a pouco te envenena
Ela te acostuma ao amargor de saber
O quão horrível você é
Mesmo que mascarado por uma persona altruísta
Mas sempre somos os primeiros
A sentir o cheiro das nossas mentiras
E estamos fadados a sentir o gosto de ferro
Quando, tentando mudar,
Cruzamos os dedos e mordemos a língua