Tiro os sapatos pra entrar no templo.
Os pés no chão me conectam com a
Terra.
Aqui sou sacerdotisa de mim mesma.
Templo com vitrais de cacos de mim —
mesma.
As paredes sussurram meu nome,
nome antigo que só eu e as deusas
sabemos.
Acendo uma vela que ilumina —
dentro.
Queimo o que não me veste mais.
Me purifico com águas sagradas
de meu pranto.
Meu desaguar é
ritual.