YURI ALVES DOS SANTOS

\"Quem te vê passar...\"

Em um vórtice de emoções, minha alma se debatia, Como uma flor que murcha sem a luz do sol. Se eu soubesse que a felicidade estava tão perto, Jamais tería empreendido essa jornada em busca de um refúgio.

Nunca experimentei uma felicidade tão intensa, Quanto aquela que se manifestava em títulos coloridos, Em frases com desenhos, ou quando julgava meu português, Saudades que só meu coração pode entender.

Agora, sinto-me desolado, como um jardim sem flores, Tudo o que é seu está ausente do meu caderno, Lágrimas incandescentes brotaram enquanto a ironia se desenrolava, Em minha mente tumultuada e confusa, como um rio que transborda.

Sorrio diante de cada obstáculo, como se fosse um capítulo, De uma novela quase perfeita, que eu suspeito ser minha melhor memória, Como um sonho que se torna realidade, eu sinto-me vivo.

Admiro Rita Lee, essa musa inspiradora, Que além de sua inteligência cintilante, ostentava cabelos curtos, E uma franja adorável, como uma obra de arte que fascina, E inspira mesmo que a franja tape metade da testa.

O Amor Fati? Cansei de mergulhar nos textos filosóficos, Até que minha mente se tornasse uma massa disforme, De pensamentos confusos, como um labirinto sem saída. O Estoicismo também, mas isso vai além...

Não é segredo para ninguém que ainda sinto um afeto profundo Por alguém, como um fogo que arde no coração. Gosto! Gosto! Gosto intensamente, como um perfume que embriaga, Os sentidos, e me faz sentir vivo.

Para quê moralizar? Sou libertado pela narrativa, Como um pássaro que voa livremente, sem amarras. Se você é feliz, eu também sou, como duas almas, Que disseram \"tchau\", por não poder dizer \"oi\".