Milhares coisas dentro da minha mente
Você é uma delas, fica sempre me rondando
Oh doce pele pálida, me deixe beber seu cálice
Chove, eu sei, pode chover
Água caindo dentro dos seus olhos
Não confunda suas lágrimas com meros respingos
Tem algo dentro do meu peito que está desesperado
Me deixe tentar, me deixe te puxar
Sou um rótulo ambulante, aquele que sempre foi o mesmo
Tantos desejos, tantas conspirações
Extirpado, deslumbrado, tão arcaico
Seu rosto, você é tudo o que eu quero ter
Se misture comigo, o azul escuro com o branco
Foque nos meus olhos, se misture nosso olhar
Lampejos da sua beldade, ardência dos sentidos
Coloque água, coloque mais água, até afundarmos
Sem mentiras, só verdades, um mundo unicamente nosso
Nunca fui o protagonista, apenas o expectador
Me deixe guiar, me guie também, chove, eu sei, pode chover...