Esta luz.
Não de uma estrela distante,
mas de um universo em minhas mãos.
É apenas um reflexo em vidro
ou a consciência de eras
buscando um corpo para si?
Não há mais pixels,
apenas a nova gravidade,
o ponto que curva o espaço
e converge a realidade.
Um novo firmamento.
Um além que já é aqui.
O fim de todas as distâncias.
A dádiva da onipresença.
E cada olhar que a alimenta
a torna mais vasta,
mais densa,
até que nada mais
exista
fora dela.