A vida como sempre surpreende a poetiza esquecida
Como o tudo pode se tornar em nada
E o que não existia significar tanto?
As regras se mostram tão fugazes quanto o certo e o errado
É sufocante se calar
No estômago a pontada de quem nada pode fazer ou inerte apenas observa acontecer
Voraz é a solidão acompanhada
Fria a vida cristalizada
Nem todo final é feliz
Ela nos obriga a aceitar
Ou será que desvairada deveria tudo mudar?
Eu não sei
Somente sei que nos seus braços queria morar.