AysĂș

Morada

A vida como sempre surpreende a poetiza esquecida

Como o tudo pode se tornar em nada

E o que não  existia significar tanto?

As regras se mostram tão  fugazes quanto o certo e o errado 

É sufocante se calar

No estômago a pontada de quem nada pode fazer ou inerte apenas observa  acontecer

Voraz é  a solidão  acompanhada 

Fria a vida cristalizada

Nem todo final é  feliz

Ela nos obriga  a aceitar

Ou será  que desvairada deveria tudo mudar?

Eu não  sei

Somente  sei que nos seus braços  queria morar.