Um afago nos cabelos, um cafuné na cabeça,
Um ombro amigo, ou um sorriso confortador.
A palavra boa e nada faz com que a esqueça.
Um olhar de ternura, ou a oferta de uma flor.
Um passeio naquele parque com a criança,
Um sorvete e a encanto no rosto estampado,
Um elogio que estabelece no ‘ser esperança’,
Um beijo no rosto pode ser aquele estalado.
Atender um pedido de alguém, erguer a mão.
Doar-se; não só a quem com um olhar pede.
O mínimo afeto, extensão que não se mede.
Regar uma planta, demonstrar o seu coração.
Até mesmo beijo na boca, de jeito abrasador.
Não só necessariamente na cama se “faz amor”.
Raquel Ordones #raqueleie