Já não tenho perfume e nem sabor
sou apenas um pedaço de carne energizado a vagar
meu escudeiro morre lentamente e já pensei onde será sua cova
vejo o nascer de cada dia igual ao anterior
a vontade de sorrir já abandonou-me sem adeus
meu olhar vago já não vê mais as cores.
Minha alma adoece lentamente
e quando a formosa morte me vier
estarei deitado ao lado do riacho pois não terei a quem me cubra de terra.