tu
moras
em mim,
feito um eco,
feito sopro leve,
que não grita, mas fica.
teu nome bate no peito calado,
como um segredo que não quer sumir,
como um amor que já não se mostra mais,
mas insiste em florescer mesmo na ausência.
cada lembrança tua é semente no meu
chão — regado em lágrimas que
finjo não deixar cair, mas
caem, e nascem dor.
meu peito tenta
esquecer, mas
ainda é
teu.
28 jun 2025 (10:37)