erhi Araujo

GAIOLADA

Áreas verdes

Fluxos gênicos florestais

Híbridos solos ardidos

de exortações minerais

Diálogos vencidos

Entre bárbaros e seus iguais.

O Uirapuru... sem voz

A cegueira dos Gaviões,

as Corujas...

nos seus crepúsculos infernais

os silvos da mata, os deferimentos

a vigília, as chamas

a saúde dos vegetais, inflama

serenidade do ar, das águas

à margem, os animais

o Sabiá perto do ninho

Ararinha-azul, Periquito-rico, Canário-da-terra  Papagaio-verdadeiro

Curió, Cardeal, Coleiro

tonta lucidez...

dádivas em cativeiros

ecoam

 sua vã inspiração

de onde vês a revoada?

Nada restará, nem mesmo os Falcões.

doces pássaros!

Dás sonoras algazarra

Ouve-se as Maritacas,

E, grilos que nos alerta

Presos em paus-de-arara.

Vagalumes em suas visões noturnas

Um Canário, uns Tucanos... Carcarás

Dos olhos ardentes nas trevas e nas agruras

Nada mais é festa

Bem-te-vi, Azulão

e Cigarras quase ao anoitecer

ninguém sabe o que nos floresta

Sabiá Laranjeira, Tico-tico, Sanhaço, Corrupião

pássaros e traços nos aldeia,

 nos empresta,

destes grandes jardins tropicais

 

 

GAIOLADA

          erhi Araujo