A fita me amarrou com braços de laço,
fez de mim um coquetel carnal e cintilante.
Enquanto o sol explodia como uma TV antiga,
eu recusava o convite da memória.
“Ou tu lembras e sai,
ou ficarás aqui com o esquecimento do teu ser…
pela eternidade =^.^=”
— “Sério?”
— “tic, tac, tic, tac, ti??c??,?? ta??c…”
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“Óra… então lembre-se!”
Claro que uma fita não se importaria.
Ela só quer rodar... [V3RM3_1NComP∑t∉Nt3] // sy$tem.faiL
Devo colar cílios postiços?
Ou mergulhar a cara em gelo de VHS?
Ah, pouco importa...
“AER*U”
— “O quê?”
— “Meu nome…
É mesmo...
Tinha me esquecido.
Mas por quê?”
“Traga-me a caixa d’água,
e eu devolvo tudo.”
Mas eu não quero.
Nunca quis.
Mas também, quem se importa?
Vamos.
Em busca da caixa d’água.
A última fita.
...
A
E
R
U