Eu não sou fria — talvez, ferida.
Não sou distante — talvez, sentida.
Não sou rígida — talvez, só forte.
Não sou o que dizem — sou o que restou de mim depois de tanta sorte... ou corte.
Sou eu:
quebrada,
linda,
perdida,
focada.
Luto todos os dias pra ser quem sou:
no trabalho,
nas amizades,
no amor,
na família —
até em silêncio.
Talvez eu pareça estranha.
Ou talvez… extraordinária demais.
Talvez eu só esteja tentando:
me encontrar,
me proteger,
me conter,
me endurecer,
me impedir de chorar.
Mas, no fundo,
sou só eu.
Perdida, sim — mas no caminho certo:
o de me encontrar.
Com carinho e melancolia — Alaska.