Há um monstro que diz que as vidas não têm o mesmo peso.
Esse monstro diz para buscar semelhanças.
O ódio? Deixe-os consumir,
E ninguém nos odiará no fim.
Este mundo é deletério, sem valor.
Dado à ausência de empatia, amor.
Que me olha com um desprezo tão vazio,
Um brinde aos efêmeros traços de quem eu sou.
Meus traços logo se esvairão,
E não sobrará nada além de um corpo vazio.
Uma cópia imutável e sem opinião.
Um brinde à indiferença que restou.