Minha amada dor sempre foi amor. As pílulas não me agradam mais, me deixam eufórica. Grande injustiça de viver ao meu lado, ora me amando, ora me cortando. De repente ficou tudo tão melancólico, me prendi em um lugar incolor. Durante um tempo fui infantil, agora sou sórdida. Estávamos conversando sobre minha morte, vós presumistes que eu era mais forte e eu lhes disse que era apenas má sorte. Desejo me perder em um labirinto cheio de orquídeas ao invés de facas. Tentando voltar ao passado, lamentando o presente, com medo do futuro. Luz, prenda-se em mim e me guie até o final da estrada, antes que seja atingida pela flecha do obscurecimento, espero ser salva desde o dia do meu nascimento.