No calor que degela, tua boca entreaberta convida o desejo que a distância não sacia.
Teus dedos — meio carinho, meio convite — desenham o mapa de tudo que ainda não exploraste.
E há uma urgência doce sob a respiração apressada do teu peito, onde teu coração palpita como se soubesse que a pele também fala.
Me aproximo devagar, sem pressa, como quem aprende a decifrar com a língua o segredo que teu corpo sussurra na linguagem do gemido.