Leonardo Ribeiro

Perfume de Outono

Pretendia contigo amar pelas manhãs
Onde não houvesse oposições de nossa paixão
O leve frescor que toca o teu rosto
declinou-se ao colidir com o seu encanto
O encanto de sua ausência...
Saudade da sua presença
Que meu coração se ilumine como folhas de outono
Para que você chegue e floresça, enraíze em meus propósitos
Esquadrinhando meus olhos
Decifrando minhas artimanhas
Sabendo que sou um poeta sucinto, um homem natural
Que transmite uma alma suavizada ao lhe desejar
Ao encontrar-se contigo o anseio
Dos teus olhos lisonjeados amar... direcionados para mim
Um leve sol do amanhecer, pincelando nosso momento
Retratando um quadro perfumado
Ilustrando reações de um encontro...
Onde os céus suspendem um minuto do dia, colonizando meu coração em estima
Apreciando hábitos do seu caminhar
Maneiras na qual alinha delicados fios de seus cabelos
Em desígnios de conquistar...
Me amar...
Atrair...
Por um sentido no qual anseia pelos caminhos da vida
Um chamado predestinado, oculto em corações vazios
Iluminado e eternizado por aqueles que sonham em vivificar
Cativantes histórias sobre o amor...
Realizadas por afetuosas e serenas manhãs de outono
Onde no mais comum dia profundo és, lhe encontrar.