Este poema é uma carta
Dedicada a todos os meus vícios
Aos que me dão prazer
Aos que me dão vergonha
E aos que nem sei que tenho
Que escutem todos, pois só falarei uma vez
Sejam bem-vindos a vossa casa
Que não fui eu que construí
Mas fui eu que lhes deixei entrar
Não vou expulsá-los, pois sei que vão dar um jeito de voltar
Mas se lembrem sempre que
Se tens um teto para dormir e me encher o saco
É por boa vontade minha
Portanto, peço que não se cresçam para cima de mim
Lembrem-se, todos
Que vocês existem pois eu existo
Não o contrário
Fui claro?