Sinto meu corpo morno
Nem muito vivo
Nem muito morto
Meus olhos ficam escondidos
como névoa
Tolerando a chuva
Pois é ela quem me leva
Fugindo da adrenalina
Morrendo em um quarto frio
Se decompondo
Sozinha.
Onde soterrada se guardar
Se esconder
Desocupada ficar
Aí acabou
Já na vida não podes embarcar