marco fiorilli

Engenho

Na vasta planície, sob o sol a pino. Ao longe o engenho range, um lamento divino.
Gado paciente, de olhar sereno, Vaga em círculos, seu passo ameno.
A moenda gira, um esforço sem fim, Cana espremida, doce se faz, enfim.
Suor e labuta, a força que impera, Até a terra afundar, a cana prospera.
O cheiro do caldo, no ar se derrama,
A vida brotando após cada chama.