No vai e vem da vassoura, ela dança,
pequenina de corpo, gigante de presença.
Seus olhos brilham como quem guarda segredos,
e no abraço — ah, no abraço —
se acende um universo inteiro,
feito de pele, de cheiro, de vontade.
Meu corpo entende o dela sem que eu precise dizer,
sei dos caminhos curtos, dos limites suaves,
e do jeito certo de não ferir,
de só fazer sentir…
e gozar a vida em forma de prazer.
Não é só carne —
é riso, é papo, é proteção, é conexão.
É aquele tipo de desejo que não pesa,
que não carrega culpa,
que simplesmente… acontece,
se ela quiser, se os olhos dela disserem sim,
sem pressa, sem medo,
como dois mundos que se encontram
no instante perfeito do acaso.
E se um dia… seus lábios quiserem ser meus,
prometo ser ponte, não prisão.
Prometo ser cuidado, não invasão.
Prometo tocar… onde ela quiser ser tocada,
e fazer da sua pele… meu templo,
da sua entrega… meu poema mais bonito.