Sempre,coloria sua imagem em meus pensamentos.
Edificava cenários dos quais,poderíamos estar juntos.
Esboçava sorrisos e gestos,que eu lhe entregaria nos momentos de carícias.
Hoje...,
com meu aletrar e empirismo,
vejo,que a crença em um Destino cunhado,seja uma farsa escorada em fábulas adultas.
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Sentei-me aos pés da cama,
levantei um pouco o cobertor do qual cobria os seus pés.
Os olhei,como sempre fizera.
Você...,soubera inúmeras vezes,disso.
Como estavas dormindo de bruços,os toquei,com extrema delicadeza e sutileza.
Acariciei-os,como os cílios tocam os olhos.
Perfeitos
Macios.
Aonde,eles pisarão quando acordarem?
Talvez,por eles...,
seja o motivo,de eu ainda vir e estar nesse quarto á noite.
Tens sorte,de tê-los.
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O quão amedrontoso e eufônico,são os céus aromáticos nunca vistos dantes.
O fragrante recém-cunhado das paredes;que exalam o que nunca fora familiar.
A adocicada visão,que nos guia em uma trilha ausente a outrem.
O bem-sonante girassol balsâmico, da desforra.
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Deixe que o vento gélido,colida em meu corpo tórrido.
A cama da qual repousas agora,sempre haverá de chamar-me novamente ao seu ímpeto.
Não cunhes a mim,desprezos oratórios;
pois sabeis,que as palavras reinam ,em recordações.
Com seu olhar,apenas prolifere saudades.
Lembrar-te,que as horas,não conhecem as dores de uma despedida.