Quem Sou?
Sou o que gosta de escrever,
Aquele que adora discutir,
É tudo em prol de descobrir verdades,
É tudo em prol de uma suposta dignidade.
O que importa é que algo sou,
Alguém sou.
Sou um jovem com pensamentos envelhecidos metafisicamente,
Sou um jovem que alguns consideram demente, mas de mente tenho muito a dar.
Escrever é sempre o meu lar,
Sempre caso com as palavras e nada é por acaso.
Sou um tipo muito faz-tudo,
Alguém que tenta engolir o mundo com um cérebro, alguns papéis e canetas.
Sou alguém que vive o hoje, abeberado do ontem e fascinado pelo amanhã;
Afinal, novidades do amanhecer sempre completam meu ser.
É assim que deve ser esse percurso, cheio de reviravoltas,
Com alguns vilões que odeiam minha caneta;
Um objeto tão frágil mas com tanto peso, poderia até chamá-lo de canibal.
Sou quem não consigo ser; há sempre uma indefinição do querer ser.
Às vezes poeta, às vezes picareta; estou sempre rondando a vinheta.
Sim, eu sou um tipo; não sei que tipo, mas sou um tipo—
Peculiar sempre a trilhar a redundância da palavra.
Quem sou?
Creio que já tem a resposta: eu sou um tipo!