Em névoa morna teu vulto nasceu,
trazia na pele a fúria do cio.
Teus lábios — sentença que me prendeu,
teu toque, um delírio sem alívio.
Teu corpo é altar, tua voz é feitiço,
no calor do teu riso, eu me desfaço.
Sigo teu rastro, selvagem e submisso,
cativo do gozo no teu abraço.