Nessas insônias que as noites me ofertam,
juntei crepúsculos e alvoradas, escrevi cartas,
queixando-me das tuas intermitentes ausências...
Assim passam minhas noites entre impertinências.
Quão noturnas são as noites que me embalam!
Os dias que passam nessas mesmices, são meus,
inconfundíveis, rotineiros, além dessa fidelidade ao cansaço,
cansaço que me invade, que me atropela intensamente...
Ah, vida!
Não há paz nessas estradas que nos levam ao amor,
nem alegria nesses dias de amores findos, nessas sombras.
Distante de amores, passa a vida, passam dos dias...
Fica o silêncio e essa resignação...