Giovana Oliveira

Noite de esperança

Era uma noite gelada, onde só havia escuridão. 

 

Onde cada esquina, cada quarteirão, só havia ela. 

 

E no frio cortante de uma cidade adormecida. 

 

Não havia ninguém, só o vento a soprar, sussurrando segredos que ninguém poderia contar. 

 

Uma cidade solitária, onde o vazio a seguia, e o silencio morava em cada esquina. 

 

Em uma casa vazia, cheia de escuridão, tão solitária quanto a cidade e tão silenciosa quanto o vento. 

 

A doce menina só queria sentir o calor não esta tão sozinha. 

 

Ela era o vazio, a solidão de uma cidade vazia, mas sentiu no silencio a promessa do dia. 

 

Um brilho distante começou a surgir, como uma chama pronta a ressurgir. 

 

O vento antes que antes levava o pranto, agora fazia o canto de um novo encanto. 

 

E na alma da menina, a esperança brotou, como flor que no inverno enfim desabrochou.