Lyan Deyvisson Marques

Quando o Tempo, Dormir

 

Por Alexandrinho Marques

 

Quando o tempo enfim dormir,

e o relógio esquecer de contar,

ainda estarei aqui —

te esperando sem pressa,

te amando sem fim.

 

Se a memória se perder nas nuvens,

e teu nome sumir das bocas do mundo,

ainda o terei gravado

no silêncio do meu peito.

 

Mesmo que os dias deixem de nascer,

e o céu esqueça o caminho da luz,

meu amor,

serás meu sol escondido,

minha eternidade em segredo.

 

E quando o tempo acordar de novo,

mesmo mil anos depois,

eu serei a brisa que toca teu rosto

e sussurra, sem som:

“Esto

u aqui. Eu nunca parti.”