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Eu vi um homem
empalhando
o Diabo —
Sangrou um bode,
deu lhe o casco
Serrou os chifres
coroados —
Costurou asas
de morcego,
Deu lhe as unhas,
deu lhe pêlo,
Deu focinhos
perfurados,
Deu lhe as barbas
por cabresto —
E da crista
de dois galos
fez lhe o rabo
mais vermelho!
De um de briga,
degolado
Tirou lhe olhos
e esporões —
Seus três pés
espetados
bem servidos
de aguilhões —
Um bastardo,
só bastando
Dar lhe a língua
de nações! ( ... )