Ana Vilarejo

Santa

Santa

Vestida de seda na pele,  
rasgando o silêncio  
do que sou, 

crio asas como um anjo  
para o voo. 

Reviro-me pelo avesso  
para dizer quem sou.

Não, eu não sou santa; eu sou o seu amor.  

(Ana Vilarejo)